Pirâmide Maia
Indígenas da América Central que habitam o México, a Guatemala, Honduras e São Salvador. Foram uma das civilizações mais cultas de toda a História, com grande destaque para a Arquitetura, Escultura, Cerâmica e Astronomia. Povo de origem incerta, os maias, vindos talvez do norte estabeleceram-se no sul do México por volta do ano 1.000 a.C.
A história dos maias compreende três período: o pré-clássico (1.000 a.C. a 317 d.C.) -neste período já existia uma estrutura religiosa
e social e conhecimentos de matemática e astronomia, sendo que talvez tenha sido nessa época, a criação do calendário maia: Antigo Império (até 889d.C.) - esse período marca o início da idade clássica; Novo Império (até 1697) - período também conhecido por "renascimento maia", assinalando o término da última resistência organizada contra os espanhóis.
Os maias se dedicavam à agricultura cultivando feijão, milho, algodão, cacau, pimenta, mamão e abacate. Criavam abelhas para extrair mel e cera e conheciam apenas os cães e pássaros dentre os animais domésticos.
Atualmente existem tribos de língua maia com cerca de 2 milhões de indivíduos estabelecidos na Guatemala, em Honduras e em alguns Estados do México Meridional. Conservam sua língua e costumes, além das características físicas, sendo pessoas de baixa estatura, braços compridos, mãos e pés pequenos e cabelos negros e lisos.
Astecas
Povo dedicado à guerra, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa área de pântanos, próxima do lago Texcoco.
Sociedade asteca
A sociedade era hierarquizada (dividida em camadas bem definidas) e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides).
Montezuma
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.
Agricultura
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
Artes, religião e arte asteca
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.